domingo, 5 de julho de 2009

Eros e Psiquê. Uma História de Amor.



Existiu uma filha de reis, chamada Psique, que era belíssima, ao ponto, de despertar a inveja da própria deusa do amor, Afrodite. Enciumada, Vênus, ordena a seu filho Eros, que vá até Psique, disfarçado, e a faça apaixonar-se pelo homem mais horrendo e vil da terra, como desforra contra a beleza provocadora de Psique.
Quando Eros encontra Psique, para cumprir a vingança, em obediência a sua mãe Vênus, descontrola-se diante da beleza da moça e, descontrolado, espetando-se nas próprias flechas, apaixona-se perdidamente por Psique. Os oráculos transmitem ao rei, pai de Psique, a orientação de que ela deveria ser levada a um penhasco para viver dentro de um castelo à espera de um esposo. Eros aproveitava-se e à noite, disfarçado, passa a visitá-la para amarem-se, pedindo a Psique que não tentasse conhecê-lo, evita-se vê-lo ou saber seu nome, porque somente assim a relação se tornaria eterna.
As irmãs de Psique, invejosas, convenceram-na que tal amor desconhecido seria na verdade um monstro disfarçado, uma serpente, que a mataria em determinado momento. A ingênua Psique, acreditando, preparou-se com um punhal, para na próxima noite cortar a cabeça de seu amante, o incógnito Eros. Após amarem-se, como de costume, ela decidiu matá-lo enquanto ele dormia. Mas, quando, ao pegar uma lamparina e iluminar a figura para melhor atacá-lo, viu o rosto dele e descobriu que seu objeto de amor era o próprio deus do amor, lindo e jovem, e nada de monstro, segundo a invenção das irmãs. Eros despertou, por ter-lhe caído uma gota de óleo quente da lamparina e viu-se descoberto. Sentindo-se traído em sua confiança, partiu imediatamente em vôo, encerrando a relação com Psique.
Psique, desamparada, tenta o suicídio e decide afogar-se, mas é salva pelo deus Pan. Este a aconselha a procurar uma cura para seu problema no próprio amor. Psique - que nada sabia sobre o plano de Afrodite , a mãe de Eros - foi ao encontro dela, confiante, pedir apoio. A deusa mandou torturá-la de variadas formas, mas ao fim cedeu e decidiu entregar-lhe o filho caso cumprisse quatro tarefas: 1- Separar num dia uma montanha de sementes; 2 - Pegar a lã dourada dos carneiros do deus Sol; 3 - Pegar água de uma fonte guardada por dragões; 4 - Descer ao mundo dos mortos e pegar a caixa com a beleza da morte e entrega-la a Vênus.
Todas as tarefas foram realizadas, com apoio de muitas forças sobrenaturais, de deuses aliados e compadecidos, mas ao encontrar-se na posse da caixinha que continha a beleza da morte, Psique não resistiu à curiosidade e cometeu a imprudência de abri-la. Nesse instante uma nuvem a faz cair em sono mortal. Enquanto isso tudo acontecia, Eros recupera-se de sua ferida, escapa da prisão e vai à procura de Psique, encontrando-a desfalecida. Com uma de suas flechas do amor, Eros desperta Psique. Casam-se, com a ajuda de Júpiter, e chegam a ter uma filha chamada Volúpia.

Reflexão.


Toda boa obra é manifestação direta de Deus.

Sirva, com alegria, em qualquer lugar que esteja para que Deus se manifeste por você.

Mandalas.