quarta-feira, 30 de março de 2011

INFLUÊNCIA DOS ESPIRITOS

1. Os Espíritos exercem alguma influência sobre os acontecimentos da vida?

R.: Sim. Sua influência oculta nas coisas de nosso mundo é muito grande, quer aconselhando-nos diretamente, quer inspirando-nos a fazer tal ou tal coisa, com o cuidado de jamais atuarem fora das leis da Natureza.

2. A influência dos Espíritos sobre nós é sempre boa?

R.: Nem sempre. A influência dos Espíritos nos acontecimentos da vida pode ser boa ou má; isso depende da natureza do agente. Os Espíritos superiores só fazem o bem; daí é fácil deduzir que sua influência é sempre benéfica à criatura humana. Os Espíritos levianos e zombeteiros se comprazem em causar aborrecimentos, que devem ser levados à conta de provas para a nossa paciência. Os Espíritos impuros, incapazes de perdoar o mal que lhes tenham feito, podem, mesmo após sua desencarnação, desejar vingar-se.



3. Qual tem sido a causa de inúmeras obsessões, sobretudo das mais graves?

R.: A vingança.

4. Os Benfeitores Espirituais podem nos auxiliar com vistas à anulação das forças perturbadoras que eventualmente nos ameacem?

R.: Sim. Embora nossa disposição interior seja o fator determinante para a neutralização da influência negativa exercida por nossos adversários, a intercessão dos Benfeitores Espirituais é indiscutível, real e valiosíssima no trabalho de anulação das forças perturbadoras que rondam e ameaçam quantos se proponham a crescer espiritualmente.



5. Qual é, segundo o Espiritismo, a base de todos os serviços de intercâmbio, entre encarnados e desencarnados?



R.: A base de todos os serviços de intercâmbio, entre encarnados e desencarnados, repousa na mente. Para que um Espírito, seja bom ou mau, influencie alguém e, assim, interfira nos acontecimentos da vida, é preciso que haja sintonia entre ele e a pessoa visada. Em face disso, nossos companheiros na Terra ou no Além são aqueles que escolhemos com as nossas solicitações interiores, visto que, segundo sábias palavras de Jesus, “nosso tesouro estará sempre onde colocarmos o coração”.

MEDIUNIDADE POR DIVALDO FRANCO

PAZ

Paz

Amélia Rodrigues


Onde encontro a paz? ...
Pergunto-me a todo instante.
Procurei-a há tempos idos
Num lugarejo distante...
Procurei-a num largo anfiteatro
E ainda não achei...
Procurei-a, desta vez, num circo
E também não encontrei...
Então pensei: Está no lar!...
Mas também lá não estava.
E pus-me novamente a buscá-la
Nos canteiros floridos, no pôr-do-sol,
Em todas as maravilhas do Universo
E nada consegui encontrar...
Um dia, embaraçada com tanta busca,
Perdi-me dentro de mim
E... Qual não foi a minha surpresa!
Lá estava ela...
A sorrir.

O BOM SAMARITANO

Levantando-se um doutor da lei experimentou-o, dizendo: Mestre, que farei para herdar a vida eterna? Respondeu-lhe Jesus: Que é o que está escrito na lei? como lês tu?
 Respondeu ele: Amarás ao Senhor teu Deus de todo teu coração, de toda a sua alma, de toda a tua força e de todo o teu entendimento e ao próximo como a ti mesmo. Replicou-lhe Jesus: Respondeste bem; faze isso e viverás. Ele, porém, querendo justificar-se, perguntou a Jesus: E quem é o meu próximo? Prosseguindo Jesus disse: Um homem descia de Jerusalém a Jericó; e caiu nas mãos de salteadores que, depois de o despirem e espancarem, se retiraram, deixando-o meio morto.
 
Por uma coincidência descia por aquele caminho um sacerdote; e quando o viu, passou de largo. Do mesmo modo também um levita, chegando ao lugar e vendo-o, passou de largo. Um samaritano, porém, que ia de viagem, aproximou-se do homem, e, vendo-o teve compaixão dele; e chegando-se, atou-lhe as feridas, deitando nelas azeite e vinho; e pondo-o sobre seu animal, levou-o para uma hospedaria e tratou-o. No dia seguinte tirou dois denários, deu-os ao hospedeiro e disse: Trata-o, e quanto gastares de mais, na volta to pagarei.
 
Qual destes três te parece ter sido o próximo daque que caiu nas mãos dos salteadores? Respondeu o doutor da lei: Aquele que usou de misericórdia para com ele. Disse-lhe Jesus: Vai e faze tu o mesmo".
(Lucas, X, 25-37)